E deu tudo certo
Estava ansioso, quase sem dormir e me tremendo todo na semana passada por causa da minha defesa de tese do doutorado. Mas tudo terminou bem.
A banca foi muito gentil e pontuou questões bem pertinentes em relação à pesquisa e à proposta que apresentei, o que me deixou bem feliz tanto pela realização da tese como pelo processo que passei durante todo o caminho do doutorado.
A questão do nervosismo tem relação com a necessidade do ritual e as implicações que os rituais têm pra gente. Pode parecer besteira o fato de você ficar preocupado quando imagina que tudo vai se encaminhar bem. Mas, independentemente do nível de confiança que qualquer pessoa possa ter, é sempre importante considerar que o imprevisível pode ocorrer1 ou que as suas expectativas podem não se concretizar.
Agora sinto que eu devia descansar, ou simplesmente voltar a tocar o meu baixo, compor umas músicas, ver umas exposições estranhas e ler qualquer coisa inútil sem compromisso nenhum. Mas as demandas do meu trabalho (não pedi licença do IFB para fazer o doutorado) acabam me mantendo diante da realidade de uma forma mais intensa do que eu gostaria - pelo menos por esses dias.
Por outro lado, agora não estou mais ansioso/angustiado/preocupado e isso é muito, muito bom.
Pintura de Marcel Ceuppens
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No meu caso, eu poderia me atrasar ou algum membro da banca poderia ter um problema de última hora e não ir, levando à remarcação da defesa, por exemplo. ↩
Marcos Ramon
Professor no Instituto Federal de Brasília, pesquisando ensino, estética e cibercultura. Lattes | ORCID | ArquivoRelacionados
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