As metodologias ativas no ensino

Em outubro deste ano, dentro do CONECTAIF, vai ocorrer o III Seminário Nacional do Ensino Médio Integrado. Mandei um texto da minha Pesquisa sobre o ensino de FilosofiaPesquisa sobre o ensino de Filosofia
Atualmente estou desenvolvendo uma pesquisa sobre metodologias de ensino em Filosofia. Voltada especificamente para a minha atuação no IFB, especialmente nos cursos de Ensino Médio Integrado, a ide...
para publicação como capítulo de livro, e o texto foi aprovado. Ainda não entendi direito como será a dinâmica, mas apresentarei este trabalho durante o evento.

No texto, apresento alguns relatos de experiências que tive com o uso de metodologias ativas no ensino de Filosofia, dentro do IFB, e estabeleço conexões com conceitos-chave da Educação Profissional e Tecnológica. Um dos avaliadores não gostou muito. Pontuou que faltava um posicionamento crítico em relação ao uso das metodologias ativas. Eu entendi.

De fato, as metodologias ativas aparecem, muitas vezes, com esse aspecto de solução inevitável, à qual todos deveriam aderir. Os motivos, por mais que sejam louváveis ("o ensino tradicional é cansativo e chato", "os estudantes não querem mais assistir a aulas que parecem palestras" etc.), nem sempre encontram eco na realidade da sala de aula. No IFB, por exemplo, onde trabalhamos muito com projetos e intervenções, há uma grande demanda dos estudantes por aulas no sentido mais tradicional. Muitos dizem, inclusive, que gostam mais das minhas aulas expositivas do que daquelas em que precisam "fazer coisas".

Reorganizei o texto tendo como base essa reflexão e acho que, no final, ficou melhor mesmo. No entanto, isso não mudou a minha ideia de que as metodologias ativas representam, neste momento histórico que estamos vivendo, uma solução mais interessante para o espaço da sala de aula na educação básica.

Depois que o livro for publicado, divulgarei aqui no site.

Socrates teaching Perikles, por Nicolas Guibal (1780)